Tan, Amy. Rocco, 2006
Tradução: Aulyde Soares Rodrigues
388 páginas
Trata-se de uma biografia composta por ensaios diversos sobre sua vida onde Amy Tan irá falar sobre sua mãe, sua família, sua vida nos Estados Unidos e também suas impressões sobre a China, sobre seu trabalho como escritora.
Amy Tan dirá que a escrita se faz pela imaginação que se alimenta da memória e que resulta nos livros que escreveu. Um deles, O Clube da felicidade e da sorte, que já assisti, é totalmente baseado em sua vida e sua família.
Também falará de seu doutorado onde estavam todos os enfeites de seu ego, sua noção de valor e seu lugar no mundo. A preocupação com coisas que não se pode controlar e as suas perguntas: O que é real? o que é importante? o que ganho acreditando em uma realidade a favor de outra? o que perco? Questões existenciais que também nos fazem pensar.
Ela se utiliza algumas vezes de um humor ácido para falar de si mesma, da adolescência e de tudo aquilo que nos envergonha, constrange, inibe na infância, na adolescência.
Sua mãe foi presa por adultério na China e assistiu ao suicídio da sua mãe, avó de Amy e estava ela mesma sempre ameaçando se matar. Seu pai e seu irmão morreram um após o outro de um tumor no cérebro. Teve seu melhor amigo assassinado e teve que reconhecer seu corpo. Poderia se dizer: que destino este, tanta desgraça, mas para Amy há sempre o oposto do destino, onde é possível acreditar que algo melhor vai ocorrer.
Ele fará uso de todas estas experiências de sua vida para escrever seus livros e acompanhará pessoalmente a produção do filme O Clube da felicidade e da sorte. Sorte esta que podemos remeter à roda da fortuna, nem sempre ela fica na tristeza, ela também tem sua parte de sorte ou felicidade, e cabe a nós, apesar da fortuna ser uma contingência, aprender a lidar com ela e transformá-la.
Amy Tan nasceu em 1952 em Oakland, Califórnia, Estados Unidos, filha de pais chineses.
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