Direção: Bruno Dumont - 2013
Duração: 95 min
Roteiro: Bruno Dumont
País: França
Continuação da vida de Camille Claudel, porém produções separadas, diretores e atores.
O filme começa com Camille ( Juliette Binoche) já no hospício. Um detalhe interessante é o que o filme foi rodado num hospício real, onde os internos atuaram.
Ela permanece com a mania de perseguição, acredita que querem envenená-la, roubar suas obras, as que ela mesma destruiu. No mais, era calma e lúcida. O médico chega a dizer ao irmão que ela pode sair e retomar uma vida normal, mas a mãe nunca quis e nem seu irmão Paul Claudel (Jean-Luc Vincent) que era o único a visitá-la, nem mesmo transferi-la para um local mais próximo de Paris sua mãe aceitou.
Quando ela ia para a consulta com o médico, ele a ouvia, e ela repetia sempre a mesma coisa, ela se fixou no episódio, no que houve com Rodin. Ele nunca falava com ela, só a ouvia.
Era vigiada, sempre havia uma freira que surgia em algum momento em todos os lugares. Não podia escrever cartas, exceto as autorizadas pela família. Não podia escrever a uma amiga. Uma vida de tédio, sem ninguém.
O filme retrata muito bem este tédio, o morno, parado. O dia a dia dela. Sentimos isto ao assistir ao filme.
Se fosse no mundo atual, Camille poderia ser uma grande escultora, reconhecida em vida, mas ainda assim resta uma questão, será que ela conseguiria, com a mãe que teve? ou também sofreria psiquicamente as consequências?
Assista ao trailer
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