segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FILME: FRIDA - 2002




Direção: Julie Taymor - 2002
Duração: 123 min 

País: Estados Unidos 

Baseado no livro da Hayden Herrera sobre a biografia de Frida.

A história de Frida Kahlo, eu já a conhecia, li seu diário, que também recomendo.

O filme fala de sua adolescência, o acidente que mudou sua vida, todo seu sofrimento físico, até sua morte, mas também de toda sua vontade de viver e de sua arte.

Novamente temos uma mãe que não aceita como é a filha. Ela não é submissa, não segue sua religião, o que vão pensar os outros? as despesas devido seu acidente são altas. A mãe declara que ela não é bonita e ainda lhe diz: Quem sabe se um dia você casa! E no entanto Frida  é uma mulher bela, marcante, exuberante até.
Quando Frida (Salma Hayek)  se casa com Diego Rivera (Alfred Molina) , pintor, e que é divorciado isto é um escândalo para sua mãe. O pai a ama muito e a incentiva. Novamente a rivalidade da mãe com a filha, como com Camille Claudel e agora Frida Khalo. Uma  mãe que quer que a filha siga seu desejo, seja ele algo que ela nunca conseguiu realizar para si mesma, ou seja, ser como ela, o destino que se impõe as mulheres na sociedade em que vivem. Não conseguem ver a filha brilhar mais. Por outro lado, elas tem pais que a defendem, e incentivam. Chego a pensar que elas são o "filho homem", aquele com o qual o pai se identifica e o projeta no futuro.



Frida pinta o que não consegue falar. Sua dor, sua solidão. Se volta para si mesma, não reflete o exterior, assim como Claudell.



Seus quadros são ela mesma, seus desejos, seu sofrimento. Mas apesar de suas limitações físicas, Frida tem uma vida intensa e cria muito, nos deixa um legado fantástico e rico.
Recomendo também a leitura de seu diário.




Assista ao trailer





Julie Taymor nasceu em 1952 em Newton, Massachussets, EUA.

Trilha Sonora de Elliot Goldenthal




Elliot Goldenthal nasceu em 1954 em New York, EUA. É um compositor e companheiro de Julie Taymor. 

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