Direção: Carlos Gerbase - 2012
Duração: 105 min
Baseado no conto "O diário de Redegonda" do médico e escritor austríaco Arthur Schnitzler e a leitura do ensaio de Freud "Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen" foi essencial para o final do filme.
Dante (Felipe Kannenberg) está internado, psicótico, tem surtos e delírios. Uma psiquiatra Dra. Paula (Branca Messina) se interessa por ele e o escolhe para sua tese. Levanta sua vida, tenta descobrir o quê houve com ele.
Quando pequeno tem uma amiguinha, dá-lhe um beijo no rosto. Sua mãe viu e o faz prometer que nunca mais fará isto , que é pecado. Ele então vai falar com ela para dizer que não pode mais vê-la, mas a menina pede um último beijo em troca de seu chapéu que oferece como lembrança. Ele lhe dá um beijinho. Quando chega em casa, sua mãe está morta.
É o começo. Culpa! matou a mãe com o ato pecaminoso. O pai é distante. Ele enterra o chapéu no cemitério, onde sepultam sua mãe.
Transforma-se num adulto tímido, fechado, anti-social, mas que gosta muito de arqueologia. Acompanha um grupo que faz pesquisas e acaba reencontrando a menina do chapéu que está casada com um homem violento, e que fez uma descoberta no terreno onde estão montando uma pousada de fósseis. Ela mostra para Dante que se interessa.
Não se sabe ao certo o que ocorreu e quem fala a verdade, se ele ou a arqueóloga que era movida pela ambição.
A psiquiatra com os fatos recolhidos, depoimentos aos poucos fará com que Dante consiga melhorar, mas até certo ponto, não sendo possível fazer com que ele volte a uma vida social.
Ela irá fazer a apresentação de seu trabalho e citará Freud: o delírio é uma forma de cura!
Assista ao trailer
Carlos Gervase nasceu em 1959 em Porto Alegre
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