Direção: Irving Rapper - 1942
Duração: 117 min
Título original: Now, Voyager
Roteiro: Olive Higgins e Casey Robinson
País: Estados Unidos
Adaptação da novela homônima de Olive Higgins Prouty.
Filme selecionado para preservação pela biblioteca do Congresso Nacional dos EUA.
É um filme antigo (1942) .Uma mãe perversa (Gladys Cooper) que quase destrói a
filha Charlotte ( Bette Davis) . Só não o faz por que a cunhada percebe e leva um amigo psiquiatra para
vê-la, Dr. Jaquith (Claude Rains). Ele aconselha o internamento dela, mas com o intuito de afastá-la da mãe.
Ela não fica internada muito tempo. E depois vai fazer uma viagem e conhece Jerry ( Paul Henreid) por quem se apaixona . A mudança que
se opera é enorme. A mãe de Charlote é autoritária, possessiva, não permite a
filha ter escolhas, critica tudo nela, chantagista, e só quer o seu desejo sendo
atendido. Foi a última filha e ela diz que o filho caçula vem ao mundo para
cuidar da mãe. E que ela vai fazer o que ela quer. Ainda bem que a cunhada entra
no meio destas duas. Depois ela retorna, mas nunca mais será como antes. Como a
mãe percebe elas se confrontam, e neste momento sua chantagem funciona no real,
ela morre. A mãe chega a se jogar da escada de propósito para se fazer de vítima
e prender a filha. Há outra mãe que não aparece, mas que ouvimos falar dela, a
mãe de Tina, uma menina, e esta é pior ainda, a rivalidade em relação ao pai é
tão grande que ela quer se livrar da filha.
O quadro é típico: baixa auto-estima, medo, crises,
afastamento e isolamento, revolta. O filme não chega a mostrar a psicose, não há
delírios, nem alucinações, nem a percepção de que sou culpada, eu causei. Isto
fica claro quando a mãe morre, no começo ela se sente culpada, mas depois aos
poucos, voltando para a clínica, ela se liberta. E passa a trabalhar lá, e
depois fica com Tina. No meio disto tudo uma história de amor impossível.
Irving Rapper nasceu em 1898 em Londres, Inglaterra e faleceu em 1999 em Los Angeles, EUA
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